domingo, 1 de agosto de 2010

uma ação

     Fiquei um bom tempo sem postar. Não foi porque eu tava sem tempo. Não sei bem porque foi. Não sei se foi porque não havia sobre o que escrever. Não sei se porque cheguei em um ponto em que não via mais sentido em escrever, em que parecia que tudo já havia sido dito. Mas a verdade é que tudo nunca será dito. Há sempre algo para dizer. Porque nada é simples. O mundo é complexo e dinâmico, em constante mutação de sua imperfeição. Há o que escrever. Mas há motivo para fazê-lo? Cada ação faz uma diferença. Se ninguém tomasse iniciativa, nada aconteceria. Não importa o que seja, devemos fazer. Porque nós somos capazes de modificar e alterar as coisas, basta fazermos algo para tanto. Algo simples como escrever o que passa na nossa mente e criticar o que vê de errado, tentando entender. Por isso hoje estou postando. Porque quero fazer essa diferença.  Devemos buscar fazê-la de alguma forma. Com qualquer ação. É bom em algo? Vai lá e faz. Você pode não enxergar a diferença que está fazendo. Ela a maioria das vezes é invisível ou às vezes visível mas tão insignificante que parece não importar, mas ela existe e ela importa. Pode ser só a longo prazo ou somada com muitas outras ações. Geralmente a soma de pequenas ações é que faz aquela diferença significativa. E essa diferença só existiu porque houveram as pequenas ações que se somaram. A pequena ação sozinha parecia impotente, inofensiva. Porém, ela se uniu às muitas outras e realmente mudou algo. Quem as fez não viu isso e não tinha como prever essa soma, mas essas pessoas acreditaram que de alguma forma sua ação pequeninina alteraria algo. É preciso acreditar em si. Acreditar em si e nos outros. Tem muita gente querendo fazer algo realmente bom pro mundo. Seja uma dessas pessoas. Faça o que você faz de melhor no sentido de melhorar o mundo em qualquer escala que seja. Quanto mais ações melhor. Se você não fizer, ninguém fará por você. DIY.

3 comentários:

  1. J. V. o que significa a imagem do "cara" comendo um sanduiche das lojas Mac se lambuzando com atitude de asco, nausea. luto e mesmo assim comendo, ou melhor tentando comer! Ele é o simbolo da juventude "Y" que faz o que os outros gostam sem asumir a sua própria identidade? Olha, nós vivemos na Globalização e os USA não nos serve mais de ex; mesmo pq.agora somos mais esplenderosos do que eles. Somos um país que deu certo, aceitamos as diferenças de raças, e não precisamos de nos abester ou conformar ou revoltar com o consumismo imposto pela nações mais ricas.Nós somos muito ricos! Nosso subsolo é virgem, nc. foi ezxplorado. ; imagine o que tem de minerais de todo tipo! É um virar dos tempos, e o consumo que tanto te aflige é até necessário, para sanar as "ganas" dos incautos"e ao mesmo tempo gerar riquezas e empregos.Chegará o dia em que os Desejosos da felicidade do consumo inadequado dirá: "andar para frente e progredir,será sempre uma vantagem? o significado é diferente do insignificante! A qual deles vc. escolheria? Tenho certeza que à vd. temos que dar um sentido. Não adianta ficar reclamando da sorte!Vamos , qual é a sua? Aguardo retorno.

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  2. Gostei da sua interpretação da foto! hehehe O cara na foto é o Sid Vicious, baixista dos Sex Pistols e ícone do punk. Sua imagem representa, entre muitas coisas, a desesperança em relação ao sistema em que vivemos, que gera insatisfação ao se mostrar uma lógica instável e desigual. O nosso país é rico, mas sua riqueza está muito mal distribuida, a riqueza e o poder seguem na mão de uma oligarquia. Nosso país está longe da democracia. A cultura do "ter" própria dos EUA se globaliza e está presente no Brasil também, principalmente nas grandes capitais onde as pessoas almejam o acumulo de bens e o progresso. Progresso é relativo. O que é progredir? Melhorar de vida? Mas isso não se resume ao ganho de capital. Não se pode colocar o material como centro, senão o restante se esvazia e não resta sentido na vida. Logo, a vida não melhora e esse progredir só faz a pessoa regredir em questões mais fundamentais e profunda que o material. Somos um país em que o coronelismo e o capitalismo estão presentes. Capitalismo esse mais imóvel socialmente que os EUA (onde temos uma classe media alienada consumista), já que Familias tradicionais mandam no Brasil. Familias que pegam as riquezas para elas. A única participação do povo é nas eleições e, infelizmente, não temos em quem votar para mudar essa realidade.

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  3. O problema não é o consumo. É colocá-lo como centro.

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