segunda-feira, 15 de março de 2010

diversamente fragmentado

  O mundo é diverso. Hoje, não existe um produto que agrade a todos. Estamos longe disso. A sociedade não é massificada como as grandes empresas gostariam. Isso por um lado é bom e por outro é ruim. É bom porque como se tem os mais variados grupos, se tem as mais variadas atrações para cada grupo consumir. As empresas tentam ganhar cada vez mais dinheiro e, para isso, precisam atingir o maior número de pessoas que puder. Dessa forma, a indústria se torna ampla e rica, são produzidos os mais diferentes tipos de coisas para os mais diferentes tipos de consumidores. Isso incentiva a criatividade e a inovação em todos os setores, o que é muito loko. Se acha quase de tudo por aí hoje em dia.

    Por outro lado, essa diversidade não impede que se tenha um monopólio. Grandes corporações milionárias dominam o mercado, impedindo a competição e garantindo a cada vez maior desigualdade social. Uma única empresa fabrica os mais diferentes produtos. Por exemplo, uma mesma editora tem linhas de revistas e livros distintas para cada nicho. Assim, a diversidade acaba sugada pela corrente capitalista, alimentando o imperialismo atual. O mundo é diverso, mas só um pequeno grupo dentre os muitos existentes tem o poder.

    A fragmentação da população mundial em pequenos grupos, com diferentes gostos, visões, ambições, etc., por mais que pareça algo bom por dar a idéia de reversão do processo de massificação, impede uma mudança do mundo em larga escala. Não só pelo fato de se haver um desequilibrio nas relações de poder e um mercado monopolizado, mas também porque acabar com a injustiça no mundo e derrubar o terrível sistema atual dependeria de uma mudança de mentalidade por parte da maioria global e de uma movimentação coletiva para tirar as grandes empresas do alto da pirâmide. Logo, um mundo dividido dificulta ainda mais a busca por mudança. Movimentação coletiva requer uma integração de todos, todo mundo enxergar a necessidade de mudança e agir junto. Portanto, integrar os pequenos grupos seria um passo fundamental para começar a se pensar em uma mudança significativa da situação atual.

Como se obter uma união de todos? Esse é o desafio agora.

5 comentários:

  1. João é interessante a tua obervação.A separação do consumo em grupos, gera a diversidade e como consequência o dessinteresse para se promover uma igualdade social , que é a tese que vc. sempre defende.A sua teoria é tipicamente urbana ou "urbanóide" como diz Barbara Gancia.Precisa se observar mais a longa distância: tivemos um Brasil, rural, hoje estamos mesclados nessa "globalização que é uma furia através de se fazer fortuna, a custa de bens produzidos para uma socidade carente, que só é feliz e só se encontra , qdo consome as últimas iguarias feitas lá nos confins do mundo.Esquecemos dos nossos espaços verdes, não ecológicos somente, mas produtivos das nossas "comodities" sem as quais ninguém sobrevive. Sim há competição nesse campo e nesses grupos, mas não há muito o que diversificar,para ganhar adeptos,e formar grupos competidores,por uma razão muito forte: tdo mundo tem que comer para sobreviver.Não se pode estreitar muito as idéias, que só de bens dos Shopping fazem as pessoas felizes e altamente separadas em grupos.As idéias movidas pelo bens imediatos.enriquecendo os "empresários" que nada conhecem na vida, a não ser aquelas diversidade para enriquece-los. É "muita pobreza", logo passará essa "loucura" de idéias pragmáticas, que o consumo é um bem em si,e que depende deles, para ser capaz de gerar idéais de uma sociedade mais justa, que vc.tanto propoê. Como diz Veríssimo(escritor gaucho falecido que se deteve muito com as maravilhas dos pampas"Olhai os lírios dos campos"eles sorriem para vc.´

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  2. Vc acha que a sociedade de consumo é só uma loucura passageira e que no fundo todos só realmente precisamos das mesmas coisas (tipo comida), o que não nos desune? Bom, é vdd que minha visão está mais focada nas cidades, mas se formos parar para olhar, a maior parcela da população mundial está concentrada nelas e, cada vez mais, mais cidades surgem e crescem em todo canto. As áreas rurais já estão tomadas por cidades e, com a internet e tudo o mais, a cultura do consumo já se espalhou. É claro que existem ainda lugares em que a simplicidade continua e a globalização não chegou, mas quem vive nessas regiões têm um acesso muito restrito ao que acontece no restante do mundo, o que impede que estes sejam agentes mudadores da realidade, tbm pq a integração cm o restante do mundo se dificulta ainda mais. Mas, de qualquer jeito... não acho que a sociedade de consumo seja uma loucura passageira! Não é um fenomeno temporário que acabará sozinho, é um fenômeno que só se intensifica cada vez mais e o homem só o alimenta com sua mentalidade do "ter". Para essa "loucura" passar, precisa-se mudar a kbça das pessoas para que elas juntas derrubem o sistema. Mas a frsgmentação em grupos impede isso. as pessoas só se importam com quem é do seu próprio grupo e ninguém vê que o camiho para uma melhor vida pro seu grupo é acabar com essa divisão e derrubar o q está aí para q se tenha uma melhor vida para todos. Essa fragmentação se deu na busca pelo individualismo, busca essa que deixou todo mundo igual, todos fantoches do sistema, mesmo que divididos em supostos diferentes grupos.

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  3. João, mas não é a questão dos meios de comunicacões chegaram ao mundo das comdities terão que chegar sim.O que importa é o mundo das idéias.Qdo se considera que é melhor atrair o conhecimento para zonas rurais, e esquecer dos falsos enriquecimentos das cidades cheias de favelas, com jente morrendo em barracos, sem higiêne e sem conforto.É muito natural, que se plante as 'bATATAS" E COMÊ-LaS COM SAÚDE.Não precisamos ir longe, o texas nos USA é um estado rural e rico.Lá existe as mais raras criações de gado, o processo mais avançado das espécies, com universidades etc. e não brigam por uma cidade onde tudo brilha ao holofotes. Eles diversificaram o seu modo de vida. Cada qual deveria procurar o seu grupo, de acordo com sua cabeça.Isso não quer dizer, que há um desprezo pelos grupos que preferem sofrer ns cidade e viver nas favelas, enfrentando,~´e claro as diversidades e as diferenças.Então não adianta dizer:"não more aí, é área de risco". Para onde eu vou DR?" Não quer esticar os neurônios para pensar um pouco adiante.!Daí vem as chuvas e balaléu..

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  4. Sim, essa moçada não vive no caos das grandes cidades. Uma coisa é certa: eles são alienados mais facilmente ainda e dominados pelos reis do gado que só pensam en lucrar com sua terra e q, cada vez, produzem pro exterior. O rural brasileiro é monopolizado por monoculturas, como a soja, plantações gigantescas de um unico vegetal exportação, o espaço do pequeno ptrodutor interno é minimo e mtooo limitado. O monopólio já começa aí. E mesmo q no campo não se tenha a fragmentação em grupos tão evidente qto na cidade, se tem passividade e alienação, uma maioria cm pessima condiçãio de vida e microscopica noção de mundo.

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  5. João tudo bem, isso é real.No entanto pode-se reverter, desde que as pessoas resolvam modificar o seu jeito de ver a vida.Vc vai dizer"coitadinho ele é dragado pelos tubaroes que os exploram"Isso só é verdade se ele assim o desejar.Como sempre digo, o mundo é das idéias, antes de ser real(ARistoteles). Como ele não sabe que está sendo explorado? Não permita. Crie algo que o faça auto suficiente, como tenho sempre postado nos seus blogs, há milhares de sitiantes por este Brasil afora, que vive da sua própria criação. Mire-se no ex. dos japoneses, dos Holandeses da Holambra, que vieram sem nenhum tostão no bolso e criaram uma cidade, onde eu pessoalmente trabalhei(Holamda+Brasil=Holambra são os maiores exportadores de flores do mundo.Qdo chegaram encontraram só uma "Quiçaça"(terra infertil. Modificaram-na.Um engenheiro holandes veio, a Holambra para criar "porcos" hoje exporta carne para o mundo. .Será que antes esses projetos não germinaram na cabeça deles? Esse negócio de culpar os outros pelo fracasso , não cola. Deus qdo inventou o Homem fez todos diferentes, mas todos com alguma vocação e talento. O único trabalho é ´descobrir onde se esconde esse tesouro e corre atrás dele. Assim transformamos a sociedade...

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