sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

o direito de fazer o que bem entender

        Me dou a liberdade de fazer um post bastante fútil e sem propósito aqui. Por que? Bom, porque isso aqui é meu blog e eu faço o q eu bem entender com ele, certo? Pensei em falar sobre materialismo, massificação e coisificação, mas isso fica pra outro post... já que requer uma elaboração e reflexão muito maior e mais profunda (acho)! O papo hoje vai ser sobre o direito de fazer o que bem entender! 
         Fazer o que bem entender deixa qualquer pessoa feliz. A liberdade para fazer o que quiser completa qualquer individuo. Imagina, você acorda de manhã e não precisa ir pro trabalho, não precisa fazer seu café, não precisa nem levantar! Taí um direito que falta na Declaração dos Direitos Humanos e na lei em si. Algo que acabaria com o estresse, as angústias, as insatisfações, a sensação de limitação. Não ia ser o máximo? Sem compromissos, sem preocupações. Só fazendo o que te dá vontade, o que te dá prazer, o que você gosta. 
        Não existe uma única pessoa hoje que tenha esse direito, essa liberdade. Até o cara que mais pode, que ama o trabalho, tem grana de sobra, etc. não pode fazer só o que bem entende. Compromissos e deveres sempre existirão não importa o quão bem de vida em todos os sentidos a pessoa for. Ninguém hoje tem o direito de fazer o que bem entende. Ninguém pode! Mas todo mundo quer. Obviamente, todo mundo quer. 
        Será que algum dia poderemos? Será que é possivel arranjarmos a sociedade de modo que isso seja possível? Claro que não!!!! É impossivel, totalmente impossivel e inorganizável. Uma ação sempre leva a uma reação. Se cada um fizesse o que bem entende não afetasse o todo até daria...mas, bem, a verdade é que ia virar um caos danado e, se nada fosse feito para parar a loucura, acabaria dando no fim da raça humana. 
          É, amigos, a idéia era absurda desde o começo e eu sabia! Mas acho que deveriamos buscar um mundo em que mais pessoas, mesmo que só eventualmente, pudessem se dar ao luxo de fazer o que bem entendem. Tem muita, mais muita gente infeliz hoje. Que tal mudar isso?

4 comentários:

  1. esta é uma questão estremamente complicada, porque se todos fizessem o que bem entendesse o mundo explodiria! não há a mínima possibilidade de se viabilizar uma coisa dessas,poruqe o homem é egoísta, ao fazer o que lhe desse na telha, de um modo ou de outro atingiria a outra pessoal, o que não é desejável por nós, portanto penso ser melhor deixar as cosias como estão

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  2. kkkkk é, ta coberto de razão! é impossivel! mas o que eu acho que temos que buscar eh um mundo cm menos gnte excluida, istoé, mais gnte, incluida, e quando a pessoa eh mais incluida ela tem, teoricamente, mais oportunidades, podendo, as vezes, fazer o q bem entende! "fazer o q bem entender" pra mais pessoas significaria mais pessoas cm a qualidade de vida e poder aquisitivo pra poder atender suas necessidades e, como consequência, as suas vontades. Dei uma viajada, eu sei...

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  3. João vc.lembrou um assunto que inquietou um filosofo inglês há séculos atrás. Thomás Moron, imaginou uma cidade onde todos faziam o que desejavam. Editou um livro de nome "Utopia" e criou esse termo para as coisas imaginárias e que não existem no mundo real.Era absolutamente possível, porque todos usavam o livre arbitrio com responsabilidade.Hoje temos o "Surrealismo", que tem desprezo pelas construções lógicas e de encadeamentos refletidos..Nesse mundo estão as artes, que conjuga o sonho, com o inconsciente, com o irracinal e tentam promover a renovação dos valores morais, politicos e filosoficos para compreender a realidade empirica( aquela que a ciência não explica.)Veja como vc. chutou a bola no alto?

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  4. hmmm q interessante, nm conhecia esse filósofo, foi ele q inventou o termo "utopia", é? q lokoo hein! Viu, só? Retomei um tópico de cunho filosófico rss! É, mas se tdo mundo usasse cm responsabilidade mesmo, daria... vou pesquisar o livro dele, vamos aprofundar a discussão!

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